Temos aqui os top 5 melhores filmes de 2022 que eu, Facínora, assisti até o momento, mais duas menções especiais que trouxe para encher linguiça deixar mais completo.
Se você estiver se perguntando por que fiz o top cinco filmes de 2022 no fim de 2023, tem dois bons motivos, pra dar mais tempo de eu assistir o que saiu no ano passado e pela preguiça. E deu trabalho, pois teve muito pouca coisa boa.
Como tenho feito nos últimos anos, tem o vídeo, Cine Clube Bolonha de Cinema 17, que encontra-se a seguir, e algumas informações sobre as obras e seus trailers. Os filmes não estão necessariamente em ordem do pior pro melhor ou vice-versa.
Cine Clube Bolonha de Cinema 17
A seguir, temos informações, sinopses, trailers, análises e conteúdos relacionados aos filmes.
Sonic the Hedgehog 2
Sonic the Hedgehog 2 é um filme americano de comédia e de ação e aventura (não é um action-adventure nem platformer, não estamos falando diretamente de games agora) baseado na franquia de grande sucesso da Sega. Foi dirigido por Jeff Fowler, escrito por Pat Casey, Josh Miller e John Whittington e estrelado por James Marsden, Ben Schwartz, Tika Sumpter, Natasha Rothwell, Adam Pally, Shemar Moore, Idris Elba e Jim Carrey.
Definitivamente um bom filme, embora não tanto quanto o primeiro. E nem sou tão fã de Sonic, sempre gostei mais de jogar Mario. Os personagens e a história são cativantes, e os efeitos especiais devem ser os melhores desta lista. É seguro para assistir com crianças (não tem degeneração nem profanidades) e interessante para adultos manterem-se entretidos. Seguindo a linha do original, não é daqueles filmes infantilóides com humor boboca feito por quem acha que todo o público infantil é composto de retardados que nem o Lula.
Sinopse
Prepare-se para embarcar nessa nova jornada ao lado de Sonic e seus amigos na luta contra o Dr. Robotnik, “Eggman”.
Trailer
Vênus
Vênus é filme espanhol de terror cósmico que se passa dentro dos corredores de concreto de um complexo de apartamentos amaldiçoado nos arredores de Madri. Foi dirigido por Jaume Balagueró e conta com Ester Expósito, Inés Fernández, Ángela Cremonte, Magüi Mira, Aten Soria, María José Sarrate, Sofía Reyes, Federico Aguado, Francisco Boira, Fernando Valdivielso e Alejandra Meco em seu elenco.
Um achado. Não sei o que me fez arriscar esse filme, mas não foi a irritantemente linda atriz principal, e digo isso não ironicamente, até porque não cheguei a assistir o trailer ou ver o poster direito, só peguei e botei pra assistir. Vai ver li em algum lugar que era baseado no conto The Dreams in the Witch House (1933), de H. P. Lovecraft, e botei pra rodar.
Enfim, comecei sem esperar muito, mas logo fiquei absorto. O elenco manda bem, personagens bem trabalhados e caracterizados, o que inclui a protagonista, que não é só bonita (e a irmã dela também é bem guapa). Chama a atenção também os temas paralelos que ocorrem enquanto o horror inimaginável vai se desenvolvendo sutilmente paralelo a tudo. Talvez o final tenha deixado a desejar, mas a essa altura o melhor já tinha acontecido. É certamente uma das melhores adaptações cinematográficas de obras de Lovecraft que já assisti.
Sinopse
Em Venus, uma dançarina rouba uma bolsa da boate onde trabalha. Perseguida por uma horda de criminosos, ela se esconde no apartamento da irmã, sem saber que o lugar abriga uma ameaça ainda pior.
Trailer
Conto original
Dupla Explosiva (2022)
Dupla Explosiva (Altrimenti ci arrabbiamo ou Watch Out, We’re Mad) é um filme italiano de comédia e ação que é ao mesmo tempo remake e continuação da obra de mesmo nome de 1974, um clássico de Bud Spencer e Terence Hill, a querida dupla conhecida aqui no Brasil como Trinity. Foi dirigido por Younuts e conta com Edoardo Pesce, Alessandro Roja, Alessandra Mastronardi e Christian De Sica no elenco.
Estava reticente com esse filme. Trinity é algo que chega a me emocionar. É parte de tudo o que é de mais puro da minha infância, o que inclui lembranças de assistir esses dois, feliz da vida, com a minha família. Daí, como nesse novo Dupla Explosiva estava envolvida a Netflix, a chance de ser alguma porcaria cretina não podia ser negligenciada. Entretanto, graças a um vídeo do Coleção em Ação Show (incorporado depois do trailer), resolvi dar uma chance e acabei gostando bastante.
Trataram o legado de Spencer e Hill com muito respeito e dignidade, a produção é decente e o enredo é divertido, envolvente e mais bem estruturado do que o do original. Um destaque vai pro maluco que ficou no lugar do eternamente saudoso Bud Spencer. Mandou bem demais.
Sinopse
Criados como irmãos, mas separados por anos devido a uma briga, Carezza e Sorriso precisam deixar de lado velhos rancores e diferenças de caráter pelo que mais lhes importam: o lendário carro “Dune Buggy” roubado deles.
Trailer
Vídeo extra
Samaritano
Samaritan (ou Samaritano) é um filme americano de super-herói dirigido por Julius Avery e escrito por Bragi F. Schut. Descrita como uma nova versão sombria dos filmes de super-heróis, a história foi previamente adaptada para as histórias em quadrinhos da Mythos Comics por Schut, Marc Olivent e Renzo Podesta. O filme é estrelado por Sylvester Stallone, no papel principal, Javon “Wanna” Walton, Pilou Asbæk, Dascha Polanco e Moisés Arias. A história segue um garoto que suspeita que seu vizinho seja secretamente um super-herói que se acredita ter morrido muitos anos antes.
Em suma, é uma estória de super-herói que foge bem do veio sendo lançado há uma década e meia. É também com o Stallone, o que fez dessa obra algo que eu não gostaria de perder, mesmo correndo o risco de ser uma bomba. Digo isso porque o Rambo nos últimos anos tem alternado entre algumas boas produções e muitas bicheiras, mas Samaritano é do primeiro grupo.
Tem gente que discorda, mas dá pra sacar logo de cara que vai ter um plot twist e desconfiar do que isso se trata logo de cara, mas não importa. Um elenco decente desempenhando a dinâmica entre um garotinho eternamente otimista e um relutante Stallone, paralela às dificuldades de uma vizinhança pobre dominada pelo crime, é suficiente pra manter entretido. Por quase todo o filme, há também uma aura de mistério implícita e suave, ou seja, sem ficar jogando toda hora na sua cara que tem algo a ser revelado, que aumenta a imersão.
Sinopse
Em Samaritano, Sam Cleary, de treze anos, suspeita que seu misterioso e recluso vizinho Sr. Smith é na verdade uma lenda escondida à vista de todos. Vinte anos atrás, o vigilante superpoderoso de Granite City, Samaritano, foi dado como morto após uma batalha de fogo no armazém com seu rival, Nemesis. A maioria acredita que o Samaritano morreu no incêndio, mas alguns na cidade, como Sam, têm esperança de que ele ainda esteja vivo. Com o crime em ascensão e a cidade à beira do caos, Sam assume como missão persuadir seu vizinho a sair do esconderijo para salvar a cidade da ruína.
Trailer
Menções honrosas
Top Gun: Maverick
Sou fã incondicional dos anos 80. Arrisco a dizer que boa parte de tudo que é bom produzido hoje em dia bebe em algum grau nesta década e/ou na seguinte. Dito isso, não gosto do Top Gun original. Tentei reassisti-lo antes da sua atrasada sequência, mas continuei achando chato, com várias partes aborrecidas e dispensáveis, e não me refiro apenas à melação. Claro, tem qualidades redentoras, e talvez os produtores de Maverick resolveram focar apenas nestas, atualizando-as para um contexto contemporâneo e retratando-as com técnicas modernas. O resultado é um filme de ação incontrita, com aviões de combate, heroísmo provocador e algumas partes bem roubadas. Ou seja, nada a reclamar.
Sinopse
Depois de mais de três décadas de serviço como um dos melhores pilotos da marinha americana, Pete Mitchell está onde pertence, ultrapassando os limites como um aviador de teste intrépido, evitando a promoção de posto que o manteria no solo.
Trailer
Vídeo extra
O Telefone Preto
Outra surpresa, pelo menos pra mim. Tava com preguiça de ver por causa dos emocionados de sempre, aqueles que ficam enchendo o saco por causa lixos absolutos como Casa de Papel ou essas outras novelinhas da moda, mas a verdade é que Black Phone não tem nada a ver com isso. Trata-se de de um filme extremamente bem trabalhado, com ótimas atuações e um enredo nada manjado. O terror é um gênero que já faz décadas que anda muito em baixa, mas este filme não quis nem saber isso e entregou qualidade, coisa da prateleira de cima.
Sinopse
Em 1978, Finney Shaw, um menino tímido, mas inteligente, de 13 anos, é sequestrado por um assassino sádico e preso em um porão à prova de som, onde gritar é de pouca utilidade. Quando um telefone desconectado na parede começa a tocar, Finney descobre que pode ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino, determinadas a garantir que o que aconteceu com eles não aconteça com Finney.
Trailer
Beavis e Butt-Head: Detonam o Universo
Beavis and Butt-Head Do the Universe, ou Beavis e Butt-Head: Detonam o Universo, é um longa-metragem de animação americano estrelado por dois dos personagens mais absurdamente errados jamais concebidos. Foi dirigido por John Rice e Albert Calleros e escrito por Mike Judge, Lew Morton, Guy Maxtone-Graham e Ian Maxtone-Graham. É o segundo filme baseado na série animada de televisão original, depois de Beavis and Butt-Head Do America (1996).
O que mais achei fantástico em Beavis and Butt-Head Do the Universe foi o fato de que, sim, há melhorias técnicas e valor muito alto de produção em relação às bicheiras da MTV, mas, em essência, não mudou em absolutamente nada o que conheço desde os anos 90. Só não tem mesmo os dois assistindo clipes aleatórios e dando palpites (muitos errados, por vezes) no meio da trama.
A voz do Mike Judge aparentemente não mudou nada, e também não tem nenhuma biscoitagem pra agradar público frouxo politicamente correto, embora também não seja o mais escrachado que já existiu na história de Beavis and Butt-Head. Recomendo para todo fã dos anos 90, especialmente aqueles que tiveram suas personalidades moldadas por delinquentes como esses dois e outras temáticas construtivas típicas daquela época.
Depois do longa-metragem, mais ou menos 12 anos após o até então último episódio da série de desenhos, saíram novos episódios de Beavis and Butt-Head, e já teve duas temporadas até agora.
Sinopse
Beavis e Butt-head vão em uma missão de ônibus espacial em 1998, mas acabam caindo em um buraco negro e ressurgem na Terra em 2022, onde são perseguidos pela NSA e duas versões altamente inteligentes deles mesmos.
Trailer
Bom, é isso aí.
Sei que ficou avacalhado (como sempre), mas espero que tenha algumas boas sugestões para assistir aí.
Abraços!