Resenha do Catchup Tradicional Colonial

Nesta publicação, vou fazer uma resenha do a respeito do Catchup Tradicional Colonial, um condimento produzido pela Karambi Alimentos na cidade mineira de Itacarambi, de preço popular e que tem um sabor único. Embora o Catchup Colonial possa não agradar a todos, resolvi fazer esta publicação a seu respeito pois este me traz recordações de quando eu era pequeno: sempre compravam dele na casa da minha avó e, embora no início eu não gostasse muito por ser diferente das outras marcas que estava mais acostumado, acabei acostumando e apreciando com o tempo. Não parei de gostar dos outros, mas de vez em quando, quando consigo achá-lo, eu o compro.

A cor dele é levemente amarronzada e parece mais escura um pouco do que o comum, não apresentando aquele vermelho vibrante bonito que pode significar nada além de mais corantes ou outros aditivos químicos, sem refletir necessariamente qualidade. A embalagem, de 400g, é bem estilo antigo também, com um cheeseburger com salada acompanhado de fritas no rótulo. É tipo coisa que se vê em boteco vagabundo ou padaria (aliás, só encontro vendendo em padaria). O sabor é menos ácido também, e é bem característico, e a consistência é a mesma das marcas mais conhecidas, mostrando que é superior àqueles catchups vagabundos que eles dão pra gente em barraquinhas de cachorro-quente fudida mais humildes que são meio gelatinosos, semi-vermelhos e com gosto de nada.

Enfim, fiz esta resenha mais porque o Catchup Colonial me traz boas recordações que pode ser que te agrade ou não. De qualquer maneira, seu preço não é ruim (o único problema é que é difícil de achar e na padaria sempre enfiam a faca) e eu queria falar sobre ele, o que sozinho já é motivo suficiente, talquei?

Ficha técnica do produto

  • Ingredientes: Tomate, açúcar, sal, vinagre, glucose de milho, condimentos preparados
  • Indicação: Lanches, molhos, aperitivos, estrogonofe e receitas.
  • Embalagem: Distribuído em caixa com 24 bisnagas de 400g cada. Eu compro na padaria a unidade mesmo.

Vídeo da Colonial Conservas

Segundo consta, a “matéria prima utilizada na fabricação dos produtos Colonial, o tomate, possui acompanhamento diário e através de pesquisa e desenvolvimento tem constante aprimoramento qualitativo. A utilização de sementes híbridas de alta produtividade geram frutos de altíssima qualidade, resistentes, carnudos e saborosos, que dispensam o uso de grandes quantidades de defensivos agrícolas e usufruem das excelentes condições climáticas da região e das generosas águas do ‘Velho Chico’.”

Saiba mais

  • Site oficial da Colonial, com mais informações sobre os seus produtos e receitas para você usar o catchup e outros condimentos, como estrogonofe etc.
  • Mostarda de Jabuticaba Sabarabuçu – Uma mostarda feita com esta fruta tipicamente brasileira que experimentei outro dia. Só deu pra tirar uma foto e falar que curti, mas se tiver a oportunidade, mando a resenha aqui deste outro condimento mineiro também.

Dicas simples pra preparar comida

Resolvi fazer este post reunindo dicas simples pra preparar comida, coisa prática e rápida mesmo, que variam desde a hora de cozinhar pra melhorar o resultado ou algumas manhas pra facilitar a nossa vida antes, durante ou depois do processo.

Preferi fazer neste esquema agora, ao invés de fazer uma publicação pra cada uma das dicas, o que, embora possa gerar posts mais ricos, acaba parecendo clickbait, com excesso de informação para coisa simples.

Dica 1: Tempere carne de porco com laranja ao invés de limão

Esta dica nós já descrevemos em detalhe aqui, inclusive com vídeo. Ela consiste em substituir o limão pela laranja na hora de temperar carne de porco, quando ela ainda está crua. A carne fica mais macia e parece que o tempero pega melhor nela também. Testamos com churrasco, na chapa e na frigideira e ficou bom em tudo. Pode ser que outros tipos de cozimento fiquem bons também e depois de pronta pode pegar o limão e a cachaça a gosto.

Dica 2: Tirar cheiro de cebola e alho das mãos de modo fácil

Adoro seus belos olhos, digo, cebolas e alhos, mas cortar estes vegetais geralmente deixa um cheiro de sovaqueira de pedreiro na mão que não sai fácil… A não ser que você esfregue sua mão em algo de alumínio. Jogue um pouco de sabão ou detergente junto e GG, a catinga sai feito mágica. Edit: ouvi falar que aço inox serve também, e testei em torneira cromada e deu de boa.

Já vi até uma espécie de sabonete de alumínio ou de algum outro metal (tungstênio, talvez) especialmente criado pra isso, mas serve até na torneira, se for deste metal. Só não vai esfregar a mão na faca ou no garfo pra não se cortar aí pra depois ficar reclamando na minha orelha.

Dica 3: Facilitando o processo de descascar alho

Esta é ótima: pegue dois copos de algum material mais duro, tipo vidro ou metal, e coloque os dentes de alho separados com casca em um dos copos, fechando-o com a boca do outro. Não precisa vedar nem colar, basta segurar os dois copos arranjados desta forma ao mesmo tempo de forma a ficarem firmes na mão e sacudir como se fosse um chocalho. Talvez, nem todos os alhos fiquem descascados nas primeiras batidas, mas já agiliza bastante deixando muito menos pra você fazer na unha.

Dica 4: Carne de sol na geladeira

Temos um vídeo na agulha mostrando como se faz uma carne com sabor e textura muito parecidas com carne de sol, também chamada de carne serenada ou carne seca, na agulha, mas o processo é muito simples: de posse de uma quantidade qualquer de carne de boi previamente fatiada ou em cubos, basta temperá-la com sal (apenas sal, grosso ou refinado) normalmente, como você faria em um churrasco ou para fritar um bife, e deixar na geladeira em um recipiente fechado (tipo Tupperware) por uns 3 dias ou mais. Já testamos para fritar, grelhar e fazer na brasa e fica de boassa, além de ser um jeito de conservar a carne mais tempo do que o normal.

Dica 5: Reaproveitar pão duro para fazer misto quente

Esta técnica também já foi exposta com detalhes neste post, mas, basicamente, consiste em pegar pão duro e umedecer com água, deixar uns 30 ou 40 segundos no micro-ondas até amolecer, e daí rechear a gosto e colocar na misteira. O sanduíche vai ficar maleável o bastante para virar um misto sem esfarelar e o sabor vai ficar satisfatoriamente bom.

Por enquanto, é só isso. O post vai sendo atualizado na medida em que eu for lembrando ou reunindo mais dicas até inteirar 10. Daí, começaremos outro post similar com o mesmo assunto.

Dica 6: Água para ajudar no mexido

Um mexidão é bom demais, mas nem sempre a gente tem dinheiro pra comer na rua e, além do mais, aproveitar as sobras é uma bela forma de economizar dinheiro e evitar desperdício. Entretanto, um dos problemas de fazer mexido em casa é que costuma agarrar no fundo da panela. Pra evitar isso, basta colocar um pouco d’água na panela ou frigideira, sem exagerar pra não virar sopa, tentando calcular a quantidade suficiente para você esquentar o rango todo quando a água já tiver evaporado. Ou seja, deixe apurar que, enquanto isso, a comida ainda se esquenta toda por igual. Bom, pelo menos eu só faço assim agora e fica bonzaço. Tem uma galera que enche de óleo ou azeite pra evitar agarrar, mas acho enjoativo e coisa de manja rola.

Dica 7: Tirar acidez de molho de tomate

Usar açúcar é uma dica manjada para deixar molho de tomate menos azedo, embora eu só tenha ficado sabendo depois de velho, mas você sabia que também dá pra utilizar leite ou catchup, ou uma combinação dos três, para isto? Pois é. Particularmente, gosto de combinar açúcar com leite, vou colocando aos poucos no molho até chegar num nível de acidez que eu gosto.

Dica 8: Acelerar o braseiro na churrasqueira

Esta manha também é conhecida, mas muito amador não conhece: depois que o carvão já estiver aceso, mas o fogo ainda fraco, coloque alguma peça de frango ou de porco que tenha gordura (tipo asinha ou linguiça) pra assar. Vai começar a pingar gordura, o que é combustível, em cima do carvão. Isto vai acelerar o processo de formar brasa e esquentar a churrasqueira mais rápido, sem precisar de dar uma de tapado e colocar mais óleo, o que vai criar uma fumaceira nojenta danada, ou álcool, algo extremamente perigoso de jogar em cima de fogo. Não use carne de boi para fazer isto, pois ela resseca e fica intragável se ficar muito tempo no fogo.

O vídeo abaixo, além de ensinar a acender a churrasqueira com óleo, também ilustra como a dica acima funciona:

Dica 9: Otimizar a suculência da carne

Essa dica é meio manjada também, embora sempre me esqueça dela. Além disto, não vejo muita dependendo da carne, mas vale a pena citar, pois não dá trabalho nenhum (se você não for esganado): não corte a carne imediatamente ao tirar do fogo ou da panela, mas deixe-a “descansar” por um tempo antes de fatiar. Desta forma, o líquido interno tende a continuar mais a ficar interno.

P.S.: vou ficar mais atento e fazer umas experiências. Se notar diferença gritante, eu volto e atualizo esta dica de novo e partilharei os resultados com você.

Dica 10: Identificar picanha verdadeira de alcatra disfarçada de picanha

Existe uma falsa picanha que consiste em um corte de alcatra feito por açougueiros mandrakes e frigoríficos amigos do Lula que engana muita gente. Para identificar é simples: se você conseguir soltar a gordura da carne sem cortar, só puxando, é alcatra. Esta dica foi dada pelo vídeo do canal Serjão JP.

Review do Jim Beam Original

Estou trazendo aqui o review do Jim Beam Original para que você conheça o famoso White Label, um whisky de milho (bourbon) americano produzido no Kentucky. Tinha uma garrafa aqui em casa comprada na promoção faz um tempo e, num belo dia, resolvi abri-la e, como o Bologna estava na área e não custava nada, resolvemos mandar uma resenha no improviso e gravar em vídeo.

Aliás, este acabou sendo o sexto Bolonha Birita, nossa série de brejas e bebidas em geral:

Produzido, pelo menos até o momento, em Clermont, Kentucky, pela Beam Suntory, uma subsidiária da japonesa Suntory Holdings of Osaka desde 2014, o Jim Beam Original é envelhecido 4 anos em barris novos de carvalho carbonizado e 80 proof, sendo o uísque principal da marca, uma das mais vendidas e conhecidas do mundo. Desde 1795, sete gerações da família Beam se envolveram na produção do uísque para a companhia que produz a marca, a qual foi batizada “Jim Beam” em 1993, em honra de James B. Beam, quem reconstruiu o negócio depois que a estúpida, antiética e imoral Lei Seca terminou.

O Jim Beam Original é apresentado em uma garrafa muito interessante, bem “folclórica” mesmo, quadrada e com o famoso rótulo branco. A cor é típica de qualquer whisky para olhos destreinados, talvez um pouco mais escura do que scotch. O aroma deixa transparecer o cheiro de álcool, mas não é desagradável, ainda mais com um leve e agradável cheiro de baunilha. O paladar combina com o aroma, lembrando baunilha ou caramelo, e algo frutado no fundo. Ele é encorpado e desce leve, embora não seja super suave, se bem que, pelo tempo de envelhecimento, tá até bom. Outra coisa que vale a pena falar é que não deu muita ressaca no dia, e olha que depois eu bebi cerveja pra baralho.

Outra coisa que é boa também é o preço, e, se estiver mais barato, é um excelente substituto pro Jack Daniel’s No. 7, que não é exatamente bourbon (mas um “Tennessee whiskey”), ou qualquer outro do gênero fabricado em massa. Inclusive, fizemos um teste cego com os dois famosos uísques no dia e, como só tinha leigo, ninguém conseguiu descobrir qual era qual com certeza. Então, salvo caso o Jim Beam enjoe com o tempo, pra gente tá bom.